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09/11/17

A propósito das assinaturas de dois políticos portugueses



A assinatura reflete como o sujeito se vê a si mesmo (a sua autoimagem), perante o seu meio ambiente, constituindo um marco identificativo do próprio eu em relação ao ambiente.
As assinaturas a seguir apresentadas pertencem à ex-ministra da Administração Interna, Maria Constança de Sousa e ao primeiro-ministro, António Costa.
As assinaturas constam, respetivamente, na carta do pedido de demissão da ex-ministra, em 17 de outubro de 2017 e na nota à Comunicação Social do primeiro-ministro, em 18 de outubro de 2017.


Assinatura de Maria Constança de Sousa


 
O pedido de demissão foi apresentado na sequência da tragédia dos graves incêndios que se desencadearam na zona centro do país.

Um relatório independente apontava para graves falhas  a nível de recursos e proteção civil.


Assinatura de António Costa

De um modo superficial e imediato, o que nos revelam as assinaturas destes dois políticos?

Comparando as duas assinaturas, verificamos que a primeira é constituída pelas letras iniciais maiúsculas que formam o nome da ex-ministra, enquanto a segunda assinatura contém todas as letras do nome por que é tratado o primeiro-ministro.

As maiúsculas iniciais da ex-ministra são apresentadas, isoladamente, sob a forma de linhas simples e retas, verticais e horizontais, evidenciando-se a formação de três ângulos retos. A autora aparenta ter uma personalidade rigorosa, objetiva e dedicada, com escassa habilidade política (no mau sentido do termo).
O nome e o apelido de António Costa apresentam carateres irregulares e decrescentes, formando figuras semelhantes a cunhas, em que não faltam laços, ganchos e serpentinas. São sinais de uma personalidade taticamente hábil, capaz de dialogar e de reverter o discurso a seu favor.
Aqui, o elemento feminino não evidencia as clássicas linhas curvas da feminilidade, nem o elemento masculino apresenta determinadas marcas próprias da masculinidade, como a rigidez e angulosidade do traçado.

Adverte-se que a análise de uma simples assinatura descontextualizada ou não integrada num texto manuscrito pelo assinante, como se verifica neste caso, não permite extrair uma informação precisa nem completa das tendências dos seus autores.

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