Escrita de uma menina no final do 1.º ano
A aprendizagem da escrita é um processo de grande
complexidade, porque requer um conjunto de capacidades psicomotoras, emocionais
e intelectuais.
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O professor utiliza os métodos mais adequados e está atento, a fim de evitar quaisquer distúrbios gráficos ou disgrafias que impeçam a normal evolução do aluno.
A posição correta da caneta, da mão, do braço e do próprio
corpo são condições indispensáveis para que a criança “desenhe” os carateres e
os integre em palavras e frases.
A autora deste texto, imitando a sua professora, ao fim de
um ano, consegue exprimir-se com clareza e legibilidade.
Os vocábulos encontram-se separados de modo a não se
confundirem uns com os outros.
A margem esquerda está alinhada.
A unidade gráfica já não é a letra, mas a palavra, com
sentido próprio.
Observam-se, ainda, algumas colagens.
Existe uma boa distinção entre a zona média, as hastes e as
pernas dos carateres.
A pressão é firme, deixando um sulco que se observa, com
nitidez, no verso da folha.
A pontuação é carregada e precisa.
Sobressaem os remates prolongados das letras, a grande
dimensão das hastes e das pernas, a inclinação sinistrogira dos carateres e
amplitude dos sinais de pontuação.
Esta menina do 1.º ano de escolaridade está a ter uma aprendizagem correta .
O ritmo da escrita é, ainda, lento, mas aumentará, gradualmente,
nos anos seguintes, após o modelo ter sido interiorizado e personalizado.
À medida que a criança cresce e se desenvolve, o seu
grafismo evoluirá com ela e vice-versa, porque ambos se encontram em perfeita
sintonia.
Por esta razão, a escrita personalizada e espontânea
constitui um ótimo meio de caraterização da personalidade e pode servir para
identificar o escrevente no âmbito da criminologia.
https://www.facebook.com/CentroGrafologiaDocumentospiaForense
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