Falsificação por sobreposição
Negatoscópio para decalques
O
falsificador coloca uma folha transparente sobre o documento e decalca-o. Posteriormente, servindo-se da transparência, constrói outro igual. Pode servir-se de um vidro duma janela ou de um tampo transparente duma mesa para elaborar a cópia
falsificada. Pode, ainda, fazer uma fotocópia normal do documento original,
decalcá-la com uma ponta seca ou com lápis e, depois, escrever por cima com a
caneta ou esferográfica igual à do original. Nestes casos, é fácil afirmar que
há falsificação, mas torna-se difícil identificar o falsificador.
A
falsificação por sobreposição (imitação servil) ou por decalque deixa indícios
nas retomas, nas ligações, na pressão e
nos movimentos tremidos. O falsificador tenta disfarçar a sua própria letra, imitando a
letra de outrem. O traçado é lento, frouxo e hesitante. A pressão entre perfis e
plenos aparece pouco diferenciada. Existem pequenos e múltiplos tremores, falta
de dinamismo e de tensão, interrupções, retoques e algumas paragens da caneta.
As letras surgem como que estacionadas.
Uma fotocópia do documento contestado em papel de acetato e a sua sobreposição sobre o autêntico ajudará a detetar as igualdades formais, pois, a sobreposição e o paralelismo exatos são a prova da falsificação. O perito pode, igualmente, servir-se do negatoscópio (ou do vidro de uma janela ou de uma mesa de vidro com uma lâmpada por baixo).
Este tipo de falsificação é mais fácil de descobrir do que o da imitação reiterada, mas torna-se mais difícil de identificar o seu autor.
Uma fotocópia do documento contestado em papel de acetato e a sua sobreposição sobre o autêntico ajudará a detetar as igualdades formais, pois, a sobreposição e o paralelismo exatos são a prova da falsificação. O perito pode, igualmente, servir-se do negatoscópio (ou do vidro de uma janela ou de uma mesa de vidro com uma lâmpada por baixo).
Este tipo de falsificação é mais fácil de descobrir do que o da imitação reiterada, mas torna-se mais difícil de identificar o seu autor.
O
perito encontrará maiores dificuldades, se a escrita autógrafa for lenta e
com predomínio da forma sobre o movimento. Se a autenticada ou autógrafa for tremida, o grafólogo saberá distinguir as tremuras angulosas de quem sofre de
alguma patologia nervosa das sacudidelas intencionais do falsificador.
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