NOVIDADES

14/03/08

1. Um pouco de história - história aos poucos

Hierogligos egípcios (Da Dnciclopédia Luso-Brasileira)
Os primeiros manuscritos eram ideográficos, como os hieroglíficos egípcios. Passados muitos anos apareceu a escrita cuneiforme suméria (em forma de cunha). Começava a escrever-se da esquerda para a direita e continuava-se da direita para a esquerda, sem imterromper e assim sucessivamente, à semelhança do arado que sulca a terra. E por volta de 1500 a. C., apareceu o alfabeto fenício, donde derivaram os alfabetos ocidentais: o grego, o etrusco e o latino.
Desde os tempos mais remotos que a escrita suscitou interesse e curiosidade. Já no II século antes de Cristo, Demétrio, na Grécia, afirmava que a escrita reflectia a alma do indivíduo. E durante o Império Romano, no II século d. C., Suetónio, biógrafo do Octávio César Augusto, destacou algumas particularidades da escrita do imperador, com a finalidade de traçar o perfil da sua personalidade.
Na Idade-Média, antes da invenção da imprensa, a arte de escrever estendia-se apenas a um pequeno número de pessoas, principalmente aos monges copistas. Com a criação de Universidades aumenta a necessidade de comunicar e de escrever, mas esta arte continuava a ser um privilégio de minorias.
João Huarte de S. João (1529-1588), médico e filósofo de origem navarra, na sua obra Examen de ingénios para las ciências, fez estudos neurobiológicos precursores em várias ciências e na grafologia, defendendo que a sociedade devia organizar-se segundo as capacidades dos indivíduos, ideias próximas da orientação vocacional actual.
Em 1622, Camillo Baldi (1547-1634), médico e professor da Universidade de Bolonha, escreveu o primeiro livro sobre Grafologia: Tratatto come da una lettera missiva si connoscano la natura e qualità dello escrittore.

Marco Aurélio Severiano (1580-1656), médico italiano, escreveu o livro Adivinhador ou Tratado de Adivinhação Epistolar, onde tentava relacionar a escrita com a personalidade do indivíduo.
O filósofo alemão, Guilherme Leibniz (1646-1716), defendia que a escrita espontânea reflectia o temperamento. E o escritor alemão, Johan V. Goethe (1749-1832), grande coleccionador de autógrafos, colocou em evidência a variedade de grafismos na escrita e encorajou o seu amigo Johan K. Lavater (1741-1801), de Zurique, a ter em consideração a importância do gesto gráfico nas suas pesquisas de fisiognomonia (arte de conhecer o carácter pelas feições do rosto).



(A seguir: Clássicos da grafologia)








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