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03/04/19

A forma e o movimento na escrita manual


Imagem extraída da revista la graphologie
A escrita manifesta-se sempre através da forma e do movimento no espaço. Estes dois fatores completam-se, mas, normalmente, os escreventes valorizam mais ou menos um fator do que o outro.
Quanto mais acentuada for a forma menor será o movimento e quanto maior for o  movimento menor será a forma. Porém, não existe forma sem movimento nem movimento sem forma.
A preferência por cada um destes géneros é assumida inconscientemente pelo escrevente, de acordo com a sua personalidade, constituindo, por esse facto, uma boa referência para inferir determinadas caraterísticas psicológicas.
                                                                            Imagem extraída da revista la graphologie 
A forma considera-se predominante quando a escrita parece estar parada, com as letras minuciosamente desenhadas e ornamentadas. Um grafismo com estas vertentes revela que o seu autor estará mais focado na aparência, na necessidade de segurança, na estrutura e na imagem do Ego, no formalismo e na burocracia, manifestando originalidade, sentido estético e capacidade de adaptação.

Quando o movimento é predominante, a escrita apresenta-se muitas vezes inclinada para a direita, espaçada entre letras e entre palavras, com pequena dimensão, ligada, ritmada, com a direção da linha ascendente ou variável, com menor pressão e maior velocidade, com acentuação adiantada e formas semiovais. 
Predomínio desta dinâmica indica intensidade de vida, agilidade de atuação, de pensamento e de imaginação, comunicabilidade interna, impulsos vitais, aptidão para compreender e resolver problemas.
 As caraterísticas psicológicas referidas serão sempre comprovadas na presença de outros sinais deixados na escrita manual.

                                                       Afonso Sousa

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