A inteligência costuma ser definida por capacidade de
adquirir conhecimentos e de aplicá-los, adequadamente, a novas situações. Capacidade
que pressupõe uma atitude mental flexível, capaz de
organizar e comunicar, logicamente, as diversas ideias.
A memória, o raciocínio, a fluidez verbal e a velocidade
percetiva são parâmetros que andam associados à manifestação da inteligência.
Múltiplos autores que procuraram estudar, definir e avaliar
vários graus ou níveis de inteligência. Para tais efeitos foram criados testes
baseados no vocabulário, na memorização de algarismos, no raciocínio
aritmético, no complemento de figuras ou de histórias, na associação de
símbolos e em desenhos. Também o teste grafológico pode ser um ótimo
instrumento para medir o grau de inteligência do escrevente, com base na
análise da escrita. Esta possui a vantagem de não necessitar da presença do
escritor, evitando, assim, algum estresse e determinados condicionalismos.
O indivíduo ao escrever um texto espontâneo, utiliza,
simultaneamente, a mente, o sistema
nervoso e os músculos, tornando os movimentos grafoescriturais como atos
da inteira personalidade. Porém, as palavras são criadas e distribuídas
no espaço, de acordo com o grau de inteligência do seu autor.
Desta maneira, o modo como nos expressamos graficamente,
deixando de lado o conteúdo, é capaz de revelar o nível de inteligência.
O exame grafológico não pretende substituir os instrumentos
de avaliação do cociente de inteligência iniciados com Binet, desenvolvidos com
Wecheler e continuados por tantos outros investigadores, pois todas as ciências
são poucas para descortinar a complexidade da personalidade humana.
Entre as principais caraterísticas da escrita que revelam
uma boa inteligência podem mencionar-se a clareza e a harmonia do enunciado, a simplicidade,
a proporção entre os vários géneros, as formas diversificadas, criativas e
originais, a simplificação de carateres, a rapidez do movimento, a ligação dos
carateres e a pressão moderada.
Na apreciação destes parâmetros, a atitude do grafólogo deve
ser de humildade e de rigor, de modo a não extrair conclusões precipitadas e
descontextualizadas, baseadas em amostras escassas.
Neste manuscrito de Albert Einstein, podemos encontrar as caraterísticas
acima enunciadas.
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