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16/11/15

Escrita e coeficiente de inteligência

A inteligência costuma ser definida por capacidade de adquirir conhecimentos e de aplicá-los, adequadamente, a novas situações. Capacidade que pressupõe uma atitude mental flexível, capaz de
organizar e comunicar, logicamente, as diversas ideias.
A memória, o raciocínio, a fluidez verbal e a velocidade percetiva são parâmetros que andam associados à manifestação da inteligência.
Múltiplos autores que procuraram estudar, definir e avaliar vários graus ou níveis de inteligência. Para tais efeitos foram criados testes baseados no vocabulário, na memorização de algarismos, no raciocínio aritmético, no complemento de figuras ou de histórias, na associação de símbolos e em desenhos. Também o teste grafológico pode ser um ótimo instrumento para medir o grau de inteligência do escrevente, com base na análise da escrita. Esta possui a vantagem de não necessitar da presença do escritor, evitando, assim, algum estresse e determinados condicionalismos.
O indivíduo ao escrever um texto espontâneo, utiliza, simultaneamente,  a mente, o sistema nervoso e os músculos, tornando os movimentos grafoescriturais  como atos  da inteira personalidade. Porém, as palavras são criadas e distribuídas no espaço, de acordo com o grau de inteligência do seu autor.   
Desta maneira, o modo como nos expressamos graficamente, deixando de lado o conteúdo, é capaz de revelar o nível de inteligência.
O exame grafológico não pretende substituir os instrumentos de avaliação do cociente de inteligência iniciados com Binet, desenvolvidos com Wecheler e continuados por tantos outros investigadores, pois todas as ciências são poucas para descortinar a complexidade da personalidade humana.
Entre as principais caraterísticas da escrita que revelam uma boa inteligência podem mencionar-se a clareza e a harmonia do enunciado, a simplicidade, a proporção entre os vários géneros, as formas diversificadas, criativas e originais, a simplificação de carateres, a rapidez do movimento, a ligação dos carateres e a pressão moderada.
Na apreciação destes parâmetros, a atitude do grafólogo deve ser de humildade e de rigor, de modo a não extrair conclusões precipitadas e descontextualizadas, baseadas em amostras escassas.

Neste manuscrito de Albert Einstein, podemos encontrar as caraterísticas acima enunciadas.

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