. Este
acontecimento enfraquecera a religião cristã face às pagãs.
Cerca de um século, após a morte de Constantino (272-337), com
o objetivo de fortalecer o Cristianismo, foi forjado um documento por determinado
elemento do alto clero, nunca identificado.
Tratava-se de uma suposta “Doação” de Constantino ao
Papa Silvestre I, onde o imperador confessava a sua fé e declarava ter sido
curado da lepra por intercessão do Papa.
Em 1433, o imperador Oto III duvidou da sua autenticidade.
Porém, foi Lorenzo Valla (1407-1457), escritor e filósofo italiano, que publicou
um panfleto onde provou a falsidade do documento. Entre os elementos da prova constavam:
·
a natureza do testamento que não correspondia
aos da época de Constantino,
·
a presença de erros linguísticos,
·
a utilização de helenismos e de barbarismos em
desuso na época de Constantino
·
a incongruência temporal do termo “sátrapa” (expressão
de natureza oriental) para se referir aos elementos do Senado Romano,
·
a menção de Constantinopla como cidade cristã
que na época de Constantiniana não estava cristianizada.
Até ao século XV, a “Doação” foi considerada autêntica e
serviu para justificar o domínio temporal dos Papas sobre os territórios do
império Romano do Ocidente, mas, até a própria Igreja reconheceu a falsidade do
documento.
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