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01/10/09

Prova Grafológica da Verdade

Francisco Viñals Carrera, nascido em Barcelona, no ano 1958, é jurista, criminalista, especialista em AT, consultor, grafoanalista e professor da Universidade Autónoma de Barcelona e da Escola de Polícia da Catalunha. Em conjunto com MariLuz Puente, escreveu Diccionario Jurídico-pericial del documento escrito, Análisis de Escritos y Documentos en los Servicios Secretos, Pericia Caligráfica Judicial. Práctica, casos y modelos, Psicodiagnóstico por la Escritura – Grafoanálisis Transaccional e, últimamente, Grafologia Criminal.
Baseado na Grafologia Emocional de Honroth criou a Prova da Verdade Grafológica, aplicada com êxito na Secção de Inteligência do Estado Maior da Região Militar Pirenaica.
Servindo-se de palavras-chave, Viñals distribui-as estrategicamente ao longo dum texto ditado ao sujeito suspeito. Tais termos funcionam como lapsus calami. Ou seja, o escrevente ao redigir certas palavras sente-se tocado emocionalmente e marca-as inconscientemente com diferenças grafonómicas (quebras de linha, rasuras, falta de firmeza, maior ou menor dimensão,...).
Para que a verdade ou mentira sejam detectadas, o perito deve proceder de modo a que o presumível falsificador utilize o menos possível a reflexão.
Viñals, apesar de reconhecer que a Prova da Verdade Grafológica apresenta grande fiabilidade, afirma que a mesma não deve ser utilizada em exclusivo, mas completada com uma prova caligráfica.

5 comentários:

Rapha3 disse...

Creio os resultado de um exame grafológico corresponderá mais à verdade se o indivíduo que está a ser examinado, ignorar por completo o dito exame que lhe está a ser feito.
Pois, constata-se que quando um individuo tem conhecimento prévio que está ser submetido a um exame deste tipo para seu proveito próprio ou para ser punido. Pode sempre alterar a sua escrita fazendo-a mais ou menos curvilínea e rectilínea, e também com mais ou menos carregada e pontuada em relação à sua escrita normal. A estratégia que o Grafologista usa, pode também o indivíduo visado fazer adrede, desviando-se dos sinais gráficos que usa para se inocentar.

Licas disse...

Caro Amigo
Deixaste-nos um bichinho no ouvido reçativamente a este tema.
Li muitos dos artigos que aqui exposeste e podes crer que estou cada vez mais "apaixonada" pelo assunto.
Nem nós imaginávams, como a simples escrita dos caracteres revelasse tanto de nós e nos ajudasse a conhecer sobretudo aqueles que avaliamos.
Teremos que juntar-nos mais vezes para discutirmos este tema contagiante.
Parabéns
Licas

Afonso disse...

Rapha 3,
Agradeço do comentário.
Na grafologia também podemos dizer " não há escritas indecifráveis, mas apenas grafologistas distraídos".

Há sempre um processo para saber se o escrevente está a ser sincero ou a disfarçar. Basta comparar com outras escritas do mesmo autor.
Um abraço

Licas disse...

Voltei!
Li!
Reflecti!

Realmente que útil seria se nós enquanto educadores e avaliadores, pudessemos socorrer-nos destes estudos. Certamente que seriamos mais exactos e os avaliados mais compreendidos e compensados.

Um abraço
Isabel

Anónimo disse...

Interesante