Recorte duma receita oficial do Ministério da Saúde
Pressa em despachar o cliente/doente? Secretismo ritualista profissional?
O farmacêutico que aviou esta receita - com largos anos de experiência e familiarizado com a expressão gráfica deste clínico -, em vez de se dirigir, de imediato, à prateleira buscar o produto receitado, perguntou ao doente para que servia o medicamento, a fim de descobrir o que o médico lhe teria prescrito. Quando o famacêutico soube que os comprimidos eram para ser tomados um por semana, lá conseguiu aviar receita. Mas o cliente interrogou-se, interiormente, a si próprio: "E se o farmacêutico não quisesse fazer figura de ignorante e se metesse a adivinhar"?
Em casos, como este, de "disgrafia", seria melhor utilizar caracteres tipográficos.
O próprio dicionário define letra de médico como aquela "que é muito difícil de ler, de decifrar".
Felizmente, situações como esta, hoje em dia, são cada vez mais raras, especialmente, entre os elementos mais jovens da classe médica.