A velocidade de escrita aumentou gradualmente em ambos os sexos, dos 6,6 aos 18 anos, tanto nos testes da versão cuidada como nos da versão rápida.
Da primeira versão não apresentei os resultados estatísticos, porque tal não era o objectivo deste trabalho. O teste de velocidade da escrita cuidada serviu para poder comparar a quantidade de letras conseguidas em cada caso e observar a capacidade de aceleração e ritmo de escrita de cada aluno. Houve alguns casos, apesar de raros, em que fizerem menos letras à velocidade máxima do que à velocidade normal (escrita cuidada).
Os professores dos vários níveis de ensino manifestaram-se muito receptivos a este projecto, facilitando e apoiando a realização dos testes. Alguns solicitaram que, num próximo ano lectivo, voltasse a repeti-los, para verificarem se houve evolução na escrita por parte dos seus alunos.
Muitas crianças sentiram-se valorizados ao percepcionarem que alguém, mesmo não sendo seu professor, se interessava pela sua escrita – actividade que o pode conduzir ao insucesso ou fomentar o sucesso.
Os docentes têm aqui mais um instrumento que lhes pode facilitar a verificação do progresso ou do retrocesso dos seus alunos e permitir a prevenção de futuros conflitos internos.
Cheguei à conclusão que, no âmbito educativo, a intervenção do grafólogo na escola e a sensibilização por parte dos educadores para os problemas da escrita (ou que a escrita desenterra) podem constituir um meio importante para elevar o nível de ensino/aprendizagem no nosso país.
As crianças entusiasmavam-se com a realização do teste da escrita veloz. E notei que algumas, mesmo durante o teste de escrita cuidada, já procuraram acelerar o ritmo. Outras, mais ansiosas, quando lhes pedi que escrevessem muito depressa, agitaram-se tanto que perderam velocidade.
Perante uma criança com uma escrita espasmódica ou muito lenta para a sua idade e ano de escolaridade, não se pode “fazer de conta” nem mentir-lhe, mas encorajá-la a iniciar exercícios de reeducação para desenvolver as suas potencialidades gráficas.
Escrita lenta, aluno do 5º ano, 12 anos, velocidade máxima de 78 letras por minuto, com problemas de dislexia e de disgrafia.
Escrita lenta de criança, de 12 anos, com problemas de disgrafia e de dislexia.
Por vezes, apareceram-me crianças disgráficas que, desmotivadas para a reeducação, se consideravam inferiores às outras, por causa das dificuldades na escrita. Nestes casos, é também, necessária a intervenção do psicólogo.
Com crianças é importante valorizar não apenas a velocidade, mas também a forma e legibilidade das letras. Elas, muitas vezes, preferem escrever menos e fazer uma letra mais bem feita, porque escrever mal é faltar ao cumprimento das normas prescritas pelo professor e pelo sistema educativo.
Da primeira versão não apresentei os resultados estatísticos, porque tal não era o objectivo deste trabalho. O teste de velocidade da escrita cuidada serviu para poder comparar a quantidade de letras conseguidas em cada caso e observar a capacidade de aceleração e ritmo de escrita de cada aluno. Houve alguns casos, apesar de raros, em que fizerem menos letras à velocidade máxima do que à velocidade normal (escrita cuidada).
Os professores dos vários níveis de ensino manifestaram-se muito receptivos a este projecto, facilitando e apoiando a realização dos testes. Alguns solicitaram que, num próximo ano lectivo, voltasse a repeti-los, para verificarem se houve evolução na escrita por parte dos seus alunos.
Muitas crianças sentiram-se valorizados ao percepcionarem que alguém, mesmo não sendo seu professor, se interessava pela sua escrita – actividade que o pode conduzir ao insucesso ou fomentar o sucesso.
Os docentes têm aqui mais um instrumento que lhes pode facilitar a verificação do progresso ou do retrocesso dos seus alunos e permitir a prevenção de futuros conflitos internos.
Cheguei à conclusão que, no âmbito educativo, a intervenção do grafólogo na escola e a sensibilização por parte dos educadores para os problemas da escrita (ou que a escrita desenterra) podem constituir um meio importante para elevar o nível de ensino/aprendizagem no nosso país.
As crianças entusiasmavam-se com a realização do teste da escrita veloz. E notei que algumas, mesmo durante o teste de escrita cuidada, já procuraram acelerar o ritmo. Outras, mais ansiosas, quando lhes pedi que escrevessem muito depressa, agitaram-se tanto que perderam velocidade.
Perante uma criança com uma escrita espasmódica ou muito lenta para a sua idade e ano de escolaridade, não se pode “fazer de conta” nem mentir-lhe, mas encorajá-la a iniciar exercícios de reeducação para desenvolver as suas potencialidades gráficas.
Escrita lenta, aluno do 5º ano, 12 anos, velocidade máxima de 78 letras por minuto, com problemas de dislexia e de disgrafia.
Escrita lenta de criança, de 12 anos, com problemas de disgrafia e de dislexia.
Por vezes, apareceram-me crianças disgráficas que, desmotivadas para a reeducação, se consideravam inferiores às outras, por causa das dificuldades na escrita. Nestes casos, é também, necessária a intervenção do psicólogo.
Com crianças é importante valorizar não apenas a velocidade, mas também a forma e legibilidade das letras. Elas, muitas vezes, preferem escrever menos e fazer uma letra mais bem feita, porque escrever mal é faltar ao cumprimento das normas prescritas pelo professor e pelo sistema educativo.
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