Realização do teste
Depois de ter combinado com os professores das turmas a hora em que iria aplicar os testes, dirigi-me às respectivas salas de aula. Comecei por explicar aos alunos, numa linguagem adaptada ao seu nível etário, os objectivos deste exercício lúdico.
Distribuí a cada aluno uma folha de papel branca A4, sem linhas. Disse-lhes que iam realizar um teste diferente dos outros que habitualmente costumam fazer. Este é mais curto, mais rápido e não conta para avaliação curricular. Procurei, deste modo, despertar o seu interesse e evitar inibições ou stress.
Menina, 8º ano, 14 anos e meio, 147 letras à velocidade máxima
Depois de ter combinado com os professores das turmas a hora em que iria aplicar os testes, dirigi-me às respectivas salas de aula. Comecei por explicar aos alunos, numa linguagem adaptada ao seu nível etário, os objectivos deste exercício lúdico.
Distribuí a cada aluno uma folha de papel branca A4, sem linhas. Disse-lhes que iam realizar um teste diferente dos outros que habitualmente costumam fazer. Este é mais curto, mais rápido e não conta para avaliação curricular. Procurei, deste modo, despertar o seu interesse e evitar inibições ou stress.
Menina, 8º ano, 14 anos e meio, 147 letras à velocidade máxima
Lembrei-lhes que poderiam utilizar o instrumento de escrita que preferissem e da cor que pretendessem (lápis ou esferográfica). No 1.º ano de escolaridade todos optaram por escrever com o lápis preto, pois é assim que estão habituados. Nos restantes anos, a grande maioria escolheu a esferográfica de cor azul, tendo alguns preferido a cor preta e muito poucos escolheram outras cores, como a verde e a roxa.
Escrevi no quadro a frase As nossas palavras são como um cristal e solicitei-lhes que a escrevessem no início da folha que lhes tinha distribuído, na posição vertical, a fim de se familiarizarem com o enunciado e não perderem tempo a copiá-la do quadro. Deste modo, os alunos não precisariam de levantar a vista da folha, especialmente, os dos primeiros anos de escolaridade, em que as capacidades neuromotoras e mnemónicas estão menos desenvolvidas.
Pedi-lhes que, numa primeira fase, durante um minuto, escrevessem a mencionada frase, à velocidade normal, tal como costumavam escrever durante as aulas, quando passavam apontamentos do quadro para o Caderno Diário. Lembrei-lhes que nesta primeira parte do teste, a preocupação principal deveria ser a qualidade e legibilidade da escrita e não a rapidez.
Preveni-os que, logo que lhes desse sinal para começarem, todos deveriam iniciar a escrever e que, quando lhes dissesse para terminarem, todos acabariam rigorosamente ao mesmo tempo, sem completarem a palavra nem escreverem nem mais uma letra. Na observação do cumprimento destas regras era ajudado pelo professor que se encontrava na sala a leccionar na altura da administração do teste.
Ao iniciar a contagem do minuto já todos deveriam ter a esferográfica na mão com a ponta assente na folha e, no final, mal eu desse sinal para terminar, deveriam pousá-la imediatamente. Cronometrei sessenta segundos. Enquanto os alunos estavam a fazer o teste, eu ia tomando nota daqueles que escreviam com a mão esquerda. Sobre os esquerdinos poderei, mais tarde, fazer outro tipo de pesquisa. Fica já a constatação que em cada grupo de 20 alunos, encontrei, em média, dois ou três esquerdinos, com predomínio dos do género masculino.
Terminada a primeira fase, fizeram um traço horizontal na folha, a fim de separarem o texto escrito numa fase e na outra. Entre as duas fases do teste – a primeira à velocidade normal e a segunda à velocidade máxima – os alunos descansaram cerca de três minutos, para poderem relaxar os músculos, antes de iniciarem a prova de velocidade propriamente dita, pois, a primeira fase tem por principal objectivo a verificação da capacidade de aceleração, quando comparar a quantidade de letras realizadas à velocidade normal com as conseguidas à velocidade máxima.
O teste da escrita cuidada é feito antes do teste de rapidez, porque me pareceu ser mais fácil, mais natural e mais pedagógico começar pelo ritmo normal. O aluno ainda está calmo interior e exteriormente e adquire mais treino para poder acelerar o máximo na etapa seguinte.
Relembrei-lhes que iriam escrever de novo a mesma frase o mais rapidamente possível e o maior número de vezes que conseguissem. Disse-lhes, ainda, que não fizessem emendas nem rasuras para não perderem tempo e que todas as letras que não fossem legíveis seriam descontadas.
Escrevi no quadro a frase As nossas palavras são como um cristal e solicitei-lhes que a escrevessem no início da folha que lhes tinha distribuído, na posição vertical, a fim de se familiarizarem com o enunciado e não perderem tempo a copiá-la do quadro. Deste modo, os alunos não precisariam de levantar a vista da folha, especialmente, os dos primeiros anos de escolaridade, em que as capacidades neuromotoras e mnemónicas estão menos desenvolvidas.
Pedi-lhes que, numa primeira fase, durante um minuto, escrevessem a mencionada frase, à velocidade normal, tal como costumavam escrever durante as aulas, quando passavam apontamentos do quadro para o Caderno Diário. Lembrei-lhes que nesta primeira parte do teste, a preocupação principal deveria ser a qualidade e legibilidade da escrita e não a rapidez.
Preveni-os que, logo que lhes desse sinal para começarem, todos deveriam iniciar a escrever e que, quando lhes dissesse para terminarem, todos acabariam rigorosamente ao mesmo tempo, sem completarem a palavra nem escreverem nem mais uma letra. Na observação do cumprimento destas regras era ajudado pelo professor que se encontrava na sala a leccionar na altura da administração do teste.
Ao iniciar a contagem do minuto já todos deveriam ter a esferográfica na mão com a ponta assente na folha e, no final, mal eu desse sinal para terminar, deveriam pousá-la imediatamente. Cronometrei sessenta segundos. Enquanto os alunos estavam a fazer o teste, eu ia tomando nota daqueles que escreviam com a mão esquerda. Sobre os esquerdinos poderei, mais tarde, fazer outro tipo de pesquisa. Fica já a constatação que em cada grupo de 20 alunos, encontrei, em média, dois ou três esquerdinos, com predomínio dos do género masculino.
Terminada a primeira fase, fizeram um traço horizontal na folha, a fim de separarem o texto escrito numa fase e na outra. Entre as duas fases do teste – a primeira à velocidade normal e a segunda à velocidade máxima – os alunos descansaram cerca de três minutos, para poderem relaxar os músculos, antes de iniciarem a prova de velocidade propriamente dita, pois, a primeira fase tem por principal objectivo a verificação da capacidade de aceleração, quando comparar a quantidade de letras realizadas à velocidade normal com as conseguidas à velocidade máxima.
O teste da escrita cuidada é feito antes do teste de rapidez, porque me pareceu ser mais fácil, mais natural e mais pedagógico começar pelo ritmo normal. O aluno ainda está calmo interior e exteriormente e adquire mais treino para poder acelerar o máximo na etapa seguinte.
Relembrei-lhes que iriam escrever de novo a mesma frase o mais rapidamente possível e o maior número de vezes que conseguissem. Disse-lhes, ainda, que não fizessem emendas nem rasuras para não perderem tempo e que todas as letras que não fossem legíveis seriam descontadas.
4 comentários:
gostaria de ganhar uma grana com seu blog?
veja como..
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Olá! Zapeando no mundo dos blogs achei o seu! Eu adoro o tema (grafologia..rs) e gostaria de saber se você analisaria a minha escrita e "how much"???
Abraços
P.S. Eu tenho um blog tb.. www.fatalidades-futilidades.blogspot.com
A Daniely pode encomendar o seu perfil. Se for um pefil sintético são 50 euros, se for pormenorizado são 100. No caso de pretender encomendar a análise, dir-lle-ei como pode proceder.
Afonso Sousa
Ainda bem que palavras e cristais se quebram em novas formas. tudo de bom.
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