Qualquer manuscrito é o resultado directo duma sequência de delicados movimentos dos dedos, da mão e do antebraço que, coordenados pelo cérebro, através dos nervos motores, e servindo-se de um apropriado instrumento, deixam a sua marca sobre determinado suporte. A escrita é essencialmente movimento.
Numa série de movimentos de extensão e de flexão, de traços ascendentes e descendentes, curvos, angulares e lineares, o escrevente distribui um fio de tinta com uma originalidade irrepetível. Não há duas escritas iguais, nem mesmo dum único escrevente, mas existem determinadas características que permitem distinguir um texto próprio de outro alheio.
Como em qualquer outra actividade humana, – o canto, a dança, o caminhar –, na actividade gráfica, por baixo da sua forma, escorre vida, num ritmo natural, que é preciso descortinar.
Uma página escrita assemelha-se à fotografia de um rio que a imagem parou, mas cujas águas continuam a correr. Os impulsos grafomotores ficam registados no papel, mediante movimentos acelerados ou lentos, com ou sem interrupções, proporcionais ou desproporcionais, enérgicos ou débeis, interrompidos ou ligados, originais ou padronizados.
Surge, então, a escrita feita de palavras e de proposições alinhadas e distribuídas ritmicamente no espaço e distanciadas umas das outras para ganharem sentido, para espelharem o carácter pessoal do escrevente.
A análise gráfica, devido à ambiguidade e à polivalência de significados dos vários sinais gráficos, só será real quando conseguir penetrar na dinâmica subjacente à forma.
Como afirmou o filósofo e grafólogo alemão, Ludwig Klages, “o ritmo é a manifestação primordial da vida”.
A escrita, como outras obras de arte, contém essa manifestação da vida e, por isso, o grafólogo é capaz de identificar determinadas tendências da multifacetada, mas não compartimentada, personalidade humana.
Uma grande intuição "objectiva" e uma longa experiência são dois atributos necessários para interpretar, através da escrita, a imensa riqueza psíquica do seu autor.
Numa série de movimentos de extensão e de flexão, de traços ascendentes e descendentes, curvos, angulares e lineares, o escrevente distribui um fio de tinta com uma originalidade irrepetível. Não há duas escritas iguais, nem mesmo dum único escrevente, mas existem determinadas características que permitem distinguir um texto próprio de outro alheio.
Como em qualquer outra actividade humana, – o canto, a dança, o caminhar –, na actividade gráfica, por baixo da sua forma, escorre vida, num ritmo natural, que é preciso descortinar.
Uma página escrita assemelha-se à fotografia de um rio que a imagem parou, mas cujas águas continuam a correr. Os impulsos grafomotores ficam registados no papel, mediante movimentos acelerados ou lentos, com ou sem interrupções, proporcionais ou desproporcionais, enérgicos ou débeis, interrompidos ou ligados, originais ou padronizados.
Surge, então, a escrita feita de palavras e de proposições alinhadas e distribuídas ritmicamente no espaço e distanciadas umas das outras para ganharem sentido, para espelharem o carácter pessoal do escrevente.
A análise gráfica, devido à ambiguidade e à polivalência de significados dos vários sinais gráficos, só será real quando conseguir penetrar na dinâmica subjacente à forma.
Como afirmou o filósofo e grafólogo alemão, Ludwig Klages, “o ritmo é a manifestação primordial da vida”.
A escrita, como outras obras de arte, contém essa manifestação da vida e, por isso, o grafólogo é capaz de identificar determinadas tendências da multifacetada, mas não compartimentada, personalidade humana.
Uma grande intuição "objectiva" e uma longa experiência são dois atributos necessários para interpretar, através da escrita, a imensa riqueza psíquica do seu autor.
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