Imagem extraída da revista la graphologie
A escrita manifesta-se sempre através da
forma e do movimento no espaço. Estes dois fatores completam-se, mas,
normalmente, os escreventes valorizam mais ou menos um fator do que o outro.
Quanto mais acentuada for a forma menor será o
movimento e quanto maior for o movimento
menor será a forma. Porém, não existe forma sem movimento nem
movimento sem forma.
A preferência por cada um destes géneros é
assumida inconscientemente pelo escrevente, de acordo com a sua personalidade, constituindo,
por esse facto, uma boa referência para inferir determinadas caraterísticas psicológicas.
Imagem extraída da revista la graphologie
A forma considera-se
predominante quando a escrita parece estar parada, com as letras minuciosamente
desenhadas e ornamentadas. Um grafismo com estas vertentes revela que o seu
autor estará mais focado na aparência, na necessidade de segurança, na estrutura e
na imagem do Ego, no formalismo e na burocracia, manifestando originalidade,
sentido estético e capacidade de adaptação.
Quando
o movimento é predominante,
a escrita apresenta-se muitas
vezes inclinada para a direita, espaçada entre letras e entre palavras, com pequena dimensão, ligada, ritmada, com a direção da linha ascendente ou variável, com menor
pressão e maior
velocidade, com acentuação
adiantada e formas semiovais.
Predomínio desta dinâmica indica intensidade
de vida, agilidade de
atuação, de pensamento e de imaginação, comunicabilidade interna, impulsos vitais, aptidão para
compreender e resolver problemas.
As
caraterísticas psicológicas referidas serão sempre comprovadas na presença de
outros sinais deixados na escrita manual.
Afonso Sousa
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